sexta-feira, 3 de julho de 2015

Transporte Ferroviário

Transporte ferroviário: Atualmente, o Brasil conta com 29,8 mil quilômetros de ferrovias e apenas 25% do que é produzido nos campos chega aos portos por trilhos. O Brasil precisaria de uma malha ferroviária de 52 mil quilômetros para atender a demanda atual de transporte de produtos no país, ou seja, praticamente dobrar o tamanho que tem hoje, aponta a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres, estão previstos R$ 91 bilhões de investimentos nas ferrovias brasileiras, nos próximos 25 anos (2014-2038). Já as concessionárias preveem desembolsos de R$ 16 bilhões, nos próximos três anos (2014/2016). O Ministério dos Transportes cumpriu a primeira etapa dos trabalhos definidos pelo Decreto n.º 7929/2013, de 18 de fevereiro de 2013, para a composição da reserva técnica de 605 bens imóveis não operacionais que margeiam as faixas de domínio das ferrovias do País. A relação compreende imóveis oriundos da extinta Rede Ferroviária Nacional S.A. (RFFSA), considerados essenciais e indispensáveis para a expansão e aumento da capacidade de prestação do serviço público de transporte ferroviário. Tudo isso no entanto engloba o planejamento para ferrovias cargueiras e não para o transporte de passageiros.

A única opção de viagens de longo percurso ferroviário no Brasil está em Minas Gerais. Além de transportar nossos minérios, duas ferrovias operadas pela Vale no Brasil oferecem as principais opções de trem de passageiros do país: a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a Estrada de Ferro Carajás (EFC). As ferrovias possuem sistemas de controle monitorados 24 horas por dia, garantindo a segurança das viagens. Os trens oferecem facilidades como lanchonete, restaurantes e ar condicionado na classe executiva. A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) conecta as capitais de Minas Gerais (Belo Horizonte) e Espírito Santo (Vitória) diariamente, em um trajeto de 13 horas para seus 664km e 30 pontos de embarque e desembarque. Para tirar dúvidas sobre a viagem, os passageiros podem ligar para 0800 285 7000​. A passagem mais cara, conforme tabela para 2014, é de R$ 75,00 (setenta e cinco reais) por passageiro, por percurso - portanto bastante acessível. A classe econômica é mais barata. A Estrada de Ferro Carajás (EFC) liga o Pará (saindo de Parauapebas)ao Maranhão (chegando a São Luís), com passagens até 50% mais baratas do que as de ônibus. Em Minas Gerais há também uma pequena rota, entre Itabira e Nova Era, também operada pela Vale. Segundo a Vale, em 2014, toda a frota de trens de passageiros será alterada por novos que foram comprados na Romênia. São 56 unidades, sendo 10 executivos, 30 econômicos, vagões-restaurante, lanchonete, gerador e cadeirante – para pessoas com necessidades especiais. O investimento foi de 80,2 milhões de dólares. Os novos vagões serão climatizados nas classes executiva e econômica e vão contar com tomadas individuais nos assentos. Os banheiro também serão modernizados e o restaurante ampliado.


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